quarta-feira, 7 de julho de 2010

Chegada em Luanda

A viagem iniciada no dia 3 (sábado) durou seis horas e quarenta e cinco minutos, sem nenhum percaço e com raras e baixíssimas turbulências. No vôo, surpreendentemente, já que partiu do Brasil, mais angolanos que brasileiros. O complicado foi o repouso, já que mais ou menos às onze da noite é que o sono chegaria para a média das pessoas. Ocorre que à meia noite para no meu biorritmo já eram quatro da manhã (fuso com quatro horas a mais) em Angola, e o avião aterrisaria às cinco e quarenta e cinco. Consequência, na hora em que estava começando a cochilar, por volta da meia noite, todos fomos acordados para tomar o café da manhã. Uma hora e quinze depois, aterrisamos. Na chegada, uma surpresa - até as seis da manhã, céu completamente escuro, como se fosse noite. Quando clareou, percebi uma névoa (embora não estivesse frio) e um céu completamente nublado, mas sem formação específica de nuvens - o cacimbo. Até quase setembro, embora não chova, o céu é assim. Descobri depois, que o clima de Angola é incomum. Duas estações: chuvosa, de outubro a abril e cacimbo, de maio a agosto, quando o tempo é mais seco, mais frio, o céu é sempre encoberto, mas não chove.


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