segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O que se vende na rua em Luanda I




Num dos últimos escritos fiz referência ao que era vendido nas ruas de Luanda. Na segunda-feira, para passar o tempo enquanto ia para o escritório, resolvi registrar o que eu consegui identificar sendo vendido, EM UM ÚNICO engarrafamento. Aqui vai: cartão telefônico, biscoitos, jornais, brinquedos diversos para crianças, duchas metálicas (isto mesmo) para chuveiro, CD´s, DVD´s, aspiradores de pó, sapatos femininos de salto alto, lençóis, edredons, travesseiros, coleiras para cães, estetoscópios com tensiômetro, sandálias, tênis, ferro de engomar roupa, pedaços de bacalhau em sacos, liquidificadores, ferramentas –alicates de diversos tamanhos e funções, chaves de fenda e outros em estojo plástico, cortadores de unha, cabides de madeira para roupa, mangueira e registro para botijão de gás, capas para volante de automóvel, camisas tipo t-shirt, vestidos, casacos masculinos para frio, camisetas com faixa reflexiva para ciclistas e motociclistas, chaves de roda, macaco hidráulico e triângulo de sinalização para automóvel, celulares e carregadores de celular para ligar na tomada do carro, baterias diversas para eletrodomésticos, lápis, caneta, inseticida spray, relógios grandes de parede, rádio-relógio digital, cadeados, funis para colocar combustível no veículo, armários para sapatos, baús para roupas, tapetes, lonas plásticas, tubos de cola, carteiras de cédulas, espelho para banheiro (com aproximadamente 1m de largura!!!) com suporte para toalha. Isto sem contar o que eu não consegui identificar, o que eu não vi e o que não consegui registrar! Para concluir, o tráfego hoje estava bastante light. Em (apenas!) uma hora fiz um trajeto que costuma durar mais 30 ou 45 minutos. Explicação: diferentemente da maioria das cidades que conheço, em que a segunda-feira é sempre dia muito intenso e com engarrafamentos maiores, aqui costuma ter tráfego mais leve porque diversas feiras livres que funcionaram no domingo não funcionam na segunda, razão pela qual há menos fluxo de pessoas e carros. Morrendo e aprendendo!

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